segunda-feira, setembro 19, 2005

Matemática

Mais uma vez se volta a falar da Matemática.

O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) reúne amanhã para analisar os resultados da 1.ª fase do acesso ao ensino superior. O presidente da estrutura, Luciano Rodrigues de Almeida, diz que não se deve generalizar e tem que se avaliar cada curso. Mas não tem dúvidas de que a exigência da matemática é a principal responsável pela redução de candidatos em alguns cursos.

A vida é feita de selecção e de superação de dificuldades. Nem tudo é dado de mão dada. Se algo é difícil, trabalha-se mais para o alcançar!! O problema não é a dita dificuldade da disciplina, o problema é sermos maus e ninguém fazer nada para resolver o problema. E já agora, passar os alunos sem que estes mereçam ou propor objectivos demasiados fáceis que os alunos atinjam não é resolver o problema, é integrar o problema.

Depois admiram-se quando aparecem opiniões destas:

Entre os estudantes de 15 anos dos 30 países da OCDE, a nossa proficiência em Matemática está em 26.º lugar. (…) Muito mais significativa, segundo o Pisa 2003, é a escassa capacidade dos nossos jovens para resolver situações problemáticas (problem solving). Temos um em cada quatro jovens abaixo do nível 1, incapazes até de compreender os elementos característicos do problema. A Finlândia e a Coreia têm um em 20. Aos níveis mais elevados, níveis 2 ou 3, Portugal tem 40%. A Finlândia e a Coreia 73%. Conclusão nos dias de hoje, mesmo os nossos jovens de 15 anos estão já educacionalmente obsoletos no contexto da competitividade dentro e fora da União Europeia face à globalização. Catástrofe à vista, pois.

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