Em oposição à doutrina Newtoniana, Einstein declarava que tudo se achava em movimento (e não que tendem a permanecer em repouso). E explicava que as velocidades dos diversos corpos em movimento no Universo são relativas umas às outras. A única excepção a essa relatividade do movimento, era a velocidade da luz, a maior que conhecemos, constituindo o factor imutável de todas as equações da velocidade relativa dos corpos em movimento. Além da velocidade a lei da relatividade aplicava-se também à direcção de um corpo em movimento. Por exemplo, ao deixar cair uma pedra do alto de uma torre ao solo, para nós parecerá que caiu em linha recta; para um observador hipotético (pessoa ou instrumento registador) situado no espaço a pedra descreveria uma linha curva, porquanto se registaria não só o movimento da pedra sobre o nosso planeta em redor do eixo; e para um terceiro observador; em outro planeta sujeito a um movimento diferente do da Terra, a pedra descreveria outra linha diferente. Todas as trajectórias, ou direcções, de um corpo em movimento eram, pois, relativas aos pontos de onde se observava o deslocamento desse corpo. Ainda havia um terceiro factor na relatividade: o tamanho do corpo em movimento. Todos os corpos se contraem ao mover-se: para um observador num comboio em grande velocidade, o comboio é mais comprido que para um observador que o vê da margem férrea; a contracção de um objecto em movimento aumentaria proporcionalmente à velocidade. O espaço, pois, era relativo. E o mesmo se podia dizer do tempo: o passado, o presente e o futuro não passariam de três pontos no tempo, como os três pontos do espaço ocupados, por exemplo, por três cidades. Segundo Einstein, cientificamente falando, era tão lógico viajar de amanhã para ontem como viajar de Boston para Washington. Se um homem pudesse deslocar-se com uma velocidade superior à da luz, alcançaria o passado e teria data do seu nascimento relegada para o futuro; veria os efeitos antes das causas, e presenciaria os acontecimentos antes que eles sucedessem realmente. Cada planeta possui o seu sistema cronométrico próprio, diferente de todos os outros. O sistema da Terra, longe de constituir uma medida absoluta do tempo para toda a parte, não passa de uma tabela de movimento do nosso planeta ao redor do Sol. O dia é uma medida de movimento através do espaço. A nossa posição no tempo depende inteiramente da nossa situação no espaço. A luz que nos traz a imagem de uma estrela distante, pode ser a estrela de milhões de anos atrás; um acontecimento ocorrido na Terra há milhares de anos só agora poderia estar sendo presenciado por um observador em outro planeta, que, por conseguinte, o considera como um episódio actual. O que é hoje no nosso planeta, pode ser ontem num outro planeta, e amanhã em um terceiro, pois o tempo é uma dimensão do espaço, e o espaço é uma dimensão do tempo. Para Einstein, o Universo era uma continuidade espaço-tempo; um dependia do outro. Ambos deviam ser encarados como aspectos coordenados da concepção matemática da realidade. O mundo não era tridimensional - consistia nas três dimensões do espaço e numa quarta dimensão adicional: o tempo. Um abraço
Einstein - ganda maluco! Curiosos os teus post´s sobre o grande Einstein - Enfim...tudo é relativo...ou não?!!?! Talvez sim, talvez não: ça depend. Tudo de bom por aqui, voltarei até lá jócas da Elsita do http://utilidades.blogs.sapo.pt
2 comentários:
Em oposição à doutrina Newtoniana, Einstein declarava que tudo se achava em movimento (e não que tendem a permanecer em repouso). E explicava que as velocidades dos diversos corpos em movimento no Universo são relativas umas às outras. A única excepção a essa relatividade do movimento, era a velocidade da luz, a maior que conhecemos, constituindo o factor imutável de todas as equações da velocidade relativa dos corpos em movimento. Além da velocidade a lei da relatividade aplicava-se também à direcção de um corpo em movimento. Por exemplo, ao deixar cair uma pedra do alto de uma torre ao solo, para nós parecerá que caiu em linha recta; para um observador hipotético (pessoa ou instrumento registador) situado no espaço a pedra descreveria uma linha curva, porquanto se registaria não só o movimento da pedra sobre o nosso planeta em redor do eixo; e para um terceiro observador; em outro planeta sujeito a um movimento diferente do da Terra, a pedra descreveria outra linha diferente. Todas as trajectórias, ou direcções, de um corpo em movimento eram, pois, relativas aos pontos de onde se observava o deslocamento desse corpo. Ainda havia um terceiro factor na relatividade: o tamanho do corpo em movimento. Todos os corpos se contraem ao mover-se: para um observador num comboio em grande velocidade, o comboio é mais comprido que para um observador que o vê da margem férrea; a contracção de um objecto em movimento aumentaria proporcionalmente à velocidade. O espaço, pois, era relativo. E o mesmo se podia dizer do tempo: o passado, o presente e o futuro não passariam de três pontos no tempo, como os três pontos do espaço ocupados, por exemplo, por três cidades. Segundo Einstein, cientificamente falando, era tão lógico viajar de amanhã para ontem como viajar de Boston para Washington. Se um homem pudesse deslocar-se com uma velocidade superior à da luz, alcançaria o passado e teria data do seu nascimento relegada para o futuro; veria os efeitos antes das causas, e presenciaria os acontecimentos antes que eles sucedessem realmente. Cada planeta possui o seu sistema cronométrico próprio, diferente de todos os outros. O sistema da Terra, longe de constituir uma medida absoluta do tempo para toda a parte, não passa de uma tabela de movimento do nosso planeta ao redor do Sol. O dia é uma medida de movimento através do espaço. A nossa posição no tempo depende inteiramente da nossa situação no espaço. A luz que nos traz a imagem de uma estrela distante, pode ser a estrela de milhões de anos atrás; um acontecimento ocorrido na Terra há milhares de anos só agora poderia estar sendo presenciado por um observador em outro planeta, que, por conseguinte, o considera como um episódio actual. O que é hoje no nosso planeta, pode ser ontem num outro planeta, e amanhã em um terceiro, pois o tempo é uma dimensão do espaço, e o espaço é uma dimensão do tempo. Para Einstein, o Universo era uma continuidade espaço-tempo; um dependia do outro. Ambos deviam ser encarados como aspectos coordenados da concepção matemática da realidade. O mundo não era tridimensional - consistia nas três dimensões do espaço e numa quarta dimensão adicional: o tempo.
Um abraço
Einstein - ganda maluco! Curiosos os teus post´s sobre o grande Einstein - Enfim...tudo é relativo...ou não?!!?! Talvez sim, talvez não: ça depend.
Tudo de bom por aqui, voltarei até lá jócas da Elsita do http://utilidades.blogs.sapo.pt
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