Os conselhos pedagógicos das escolas básicas vão poder decidir se os alunos repetentes que estão em vias de voltar a chumbar terão ou não aproveitamento, através da instituição de avaliações extraordinárias.
Não sei, mas com medidas destas que apenas servem para mascarar o insucesso dos alunos, a exigência do ensino torna-se nula. Mais vale passar os alunos automaticamente exigindo apenas a matrícula na escola.
Será que não existe a coragem de enfrentar o insucesso escolar em vez de o esconder por debaixo do tapete? Os alunos passam, têm a escolaridade obrigatória, as estatísticas entregues à UE dão conta de uma melhoria e no entanto o que sabem os alunos? Nada.
Será que o papel da escola é o (de)formar os futuros cidadãos do país que terão nas suas mãos o futuro?
Claro que se compreende a necessidade de diminuir o abandono escolar (quinze a dezassete mil alunos que abandonam a escola) mas a que preço? Não seria melhorar propor ao aluno um currículo que o motive em vez do tradicional, o que se faz pontualmente e não generalizadamente?
P.S. Já agora é possível a um Conselho de Turma passar um aluno independentemente do número de negativas que o aluno tem!!!!
quarta-feira, novembro 16, 2005
Qualquer dia...
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