Seguem-se 90 minutos de sudoku, batalha naval, jogo da forca e palavras cruzadas. Vale tudo, desde que se mantenham os cerca de 30 alunos na sala. O modelo de aulas de substituição criado pelo Ministério da Educação (ME) está no centro de uma das maiores agitações em que vivem actualmente as escolas de norte a sul do país.
Será que esta situação é a melhor para alunos e professores? Não sei, mas este modelo é rídiculo, pelo menos a funcionar deste modo.
Já agora depois de ouvir o valor do salário mínimo nos países de facto desenvolvidos e civilizados senti-me mesmo em baixo. E pobre, muito pobre e também iludido.
segunda-feira, novembro 14, 2005
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2 comentários:
Aproveitando o tema do post aproveito para fazer uma pergunta: qual é o efeito da existência de aulas de substituição sobre o absentismo dos professores?
Pelo menos devem existir dois efeitos.
Por um lado os professores mais faltosos deverão sentir a pressão dos colegas para não faltarem tanto, visto que a sua falta sobrecarrega-os com mais trabalho.
Por outro lado os professores menos faltosos, poderão ripostar faltando mais, para não ficarem tão prejudicados.
Se o primeiro efeito se sobrepuser, o absentismo baixa; no segundo caso as aulas de substituição são um bocadinho perversas ao nível da assiduidade.
O que é que está a acontecer? Há alguma tendência bem definida?
Se me é permitido fazer uma sugestão. Optem pelo xadrez!
;)
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