segunda-feira, outubro 17, 2005

Hoje é...

o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. A não esquecer por todos os motivos conhecidos, mas politicamente metidos para debaixo do tapete. Em Portugal claramente este problema aparentemente não existe, dado que construímos dez estádios, agora vazios, e vamos investir o que não temos (afinal se o temos, não estamos em crise), numa OTA e num TGV.

Só não percebo como depois se chegam a estes números:

19 por cento é a percentagem da população portuguesa que, após as prestações sociais, continua em risco de pobreza. Se se deixarem de fora os subsídios, a percentagem de pessoas em risco de pobreza no país passa a ser de 26 por cento, segundo dados de 2003 do Eurostat

Mas não há qualquer problema sem solução e o governo já se prepara para fazer diminuir estes números - estes estudos não se vão fazer nunca mais, pelo que segundo os dados disponíveis o problema não existe. Se funcionou no estado da educação nos estudos da UE, porque não aplicar a mesma solução a novos problemas?

A pensar num estudo onde se evidencia aquilo que todos sabemos - em Portugal existem algumas das maiores diferenças entre os ricos e os pobres. O que não aparece no estudo, mas no entanto verdade, esta é uma característica dos países em vias de desenvolvimento.

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